Artigos de Orientação Vocacional
Artigos de orientação vocacional do professor Carlos Gomes.
A Força de um Propósito
Já falamos neste website da força motriz de um propósito que faz com que se ultrapasse qualquer obstáculo.
No livro "O Homem em Busca de um Sentido" o psicoterapeuta e autor do livro Viktor E. Frankl descobriu que os sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz eram aqueles que criavam para si próprios um objetivo, que encontravam um sentido futuro para a existência - fosse ele, por exemplo cuidar de um filho ou escrever um livro.
No livro "O Homem em Busca de um Sentido" o psicoterapeuta e autor do livro Viktor E. Frankl descobriu que os sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz eram aqueles que criavam para si próprios um objetivo, que encontravam um sentido futuro para a existência - fosse ele, por exemplo cuidar de um filho ou escrever um livro.
Sonhos
Não somos nós que escolhemos os sonhos. Os sonhos é que escolhem a nós. Partindo desta premissa podemos constatar que existe algo superior a nós. Contudo estes sonhos só são possíveis de alcançar através de uma confiança inabalável, de foco e de muita persistência.
Com diz o poeta:
"... o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança..."
Com diz o poeta:
"... o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança..."
Teoria das Inteligências Múltiplas
A capacidade para resolver problemas, ou criar um produto valioso em diferentes culturas é, para o Neuropsicólogo Howard Gardner, a definição de inteligência. Gardner é reconhecido pela sua Teoria das Inteligências Múltiplas, segundo a qual, o ser humano possui pelo menos oito tipos de inteligências. Em seu livro "Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences", ele aborda as inteligências cognitivas que todos nós possuímos mas com graus de desenvolvimento diferentes. São raros os casos de pessoas que possuem todas essas inteligências bem desenvolvidas. Uma das exceções mais conhecidas é o cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico e poeta Leonardo da Vinci. Ao contrário de Da Vinci, a maioria de nós possui os tipos de inteligências desenvolvidos em diferentes níveis.
Todas as inteligências, segundo o cientista, são importantes para que o ser humano seja competente em suas habilidades e produtivo na sociedade. Com essa visão, a Teoria das Inteligências Múltiplas rompe a ideia tradicional da inteligência como algo exclusivamente lógico-matemático e medido por meio de QI, e refere o desenvolvimento de habilidades como um processo construtivo.
A Teoria das Inteligências Múltiplas, explora a ideia de inteligências até certo ponto independentes, mas que nem sempre funcionam isoladas. Em muitos casos, é possível observar pessoas que combinam o desenvolvimento de dois tipos de inteligências para realizar um trabalho, como por exemplo um Médico-cirurgião. Ele necessita da inteligência espacial combinada com a destreza corporal.
Todas as inteligências, segundo o cientista, são importantes para que o ser humano seja competente em suas habilidades e produtivo na sociedade. Com essa visão, a Teoria das Inteligências Múltiplas rompe a ideia tradicional da inteligência como algo exclusivamente lógico-matemático e medido por meio de QI, e refere o desenvolvimento de habilidades como um processo construtivo.
A Teoria das Inteligências Múltiplas, explora a ideia de inteligências até certo ponto independentes, mas que nem sempre funcionam isoladas. Em muitos casos, é possível observar pessoas que combinam o desenvolvimento de dois tipos de inteligências para realizar um trabalho, como por exemplo um Médico-cirurgião. Ele necessita da inteligência espacial combinada com a destreza corporal.
Transformar o Dom em Talento
Os dons naturais por si só não são sinónimos de sucesso. É necessário "trabalhar" esses dons com disciplina e persistência para alcançar o almejado sucesso.
É o papel da sociedade e em particular das escolas de descobrir os dons naturais das pessoas e transformá-los em talento. Deste modo estamos a contribuir para um futuro melhor dessas pessoas e a tornar os seus sonhos em realidade.
É o papel da sociedade e em particular das escolas de descobrir os dons naturais das pessoas e transformá-los em talento. Deste modo estamos a contribuir para um futuro melhor dessas pessoas e a tornar os seus sonhos em realidade.
Dom e Talento
Dom vem do latim donu- que significa presente, dádiva. As pessoas nascem com algo especial que lhes permite realizar bem alguma coisa, com extrema facilidade. É a concessão de caraterísticas especiais para o desempenho de um determinado serviço ou profissão.
O talento é um conjunto de habilidades. O talento pode ser desenvolvido com treino, disciplina e perseverança. Há quem tenha dom, mas não talento. É necessário transpiração e disciplina para desenvolver o seu potencial.
Estudos apontam que para uma pessoa ter sucesso é necessário aplicar-se por volta de 10.000 horas numa determinada área de conhecimento ou atividade.
Contudo também é necessário que ocorra alinhamento entre essas horas e os seus dons naturais ou as suas caraterísticas inatas.
Se "pedirmos" a um crocodilo para subir uma árvore provavelmente isso nunca irá acontecer mesmo empenhando-se 10.000 horas.
Portanto para se ter sucesso é necessário as duas componentes: dom e talento.
O talento é um conjunto de habilidades. O talento pode ser desenvolvido com treino, disciplina e perseverança. Há quem tenha dom, mas não talento. É necessário transpiração e disciplina para desenvolver o seu potencial.
Estudos apontam que para uma pessoa ter sucesso é necessário aplicar-se por volta de 10.000 horas numa determinada área de conhecimento ou atividade.
Contudo também é necessário que ocorra alinhamento entre essas horas e os seus dons naturais ou as suas caraterísticas inatas.
Se "pedirmos" a um crocodilo para subir uma árvore provavelmente isso nunca irá acontecer mesmo empenhando-se 10.000 horas.
Portanto para se ter sucesso é necessário as duas componentes: dom e talento.
Orientação com Adolescentes
A adolescência é uma fase em que há o desprendimento da infância e a entrada progressiva no mundo e no papel adulto.
É nesta fase conturbada que os jovens precisam assumir uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida. Torna-se um desafio estar preparado para este momento de escolha.
No início da adolescência, o jovem sente-se descomprometido com o seu projeto de vida, vivendo muitas vezes, apenas a ilusão, a fantasia e o sonho. Mas ao passo em que vai conquistando sua própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sócio-económico-cultural.
O jovem se vê diante de uma multiplicidade de profissões, áreas de estudos, cursos, chegando a ficar muitas vezes confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do referencial construído por si próprio com base na sua posição sócio-económico-cultural. Na maioria dos casos, quando os jovens são chamados a refletir sobre as dificuldades e possibilidades do mercado de trabalho e de escolher uma profissão, usam meios não muito seguros, recorrendo a crenças baseadas em estereótipos que sem dúvida os tranquilizam e diminuem suas ansiedades, mas não são verdadeiras saídas. Levando em consideração que na adolescência os jovens passam por um período conturbado em relação a aspetos maturacionais e de ordem psicológica, em que dúvidas emergem provocando confusões e conflitos.
O processo de orientação com adolescentes é importante para que os jovens retomem os seus desejos e objetivos e ultrapassem os problemas mencionados.
Assim antes de optar por uma profissão é necessário que o estudante tenha claro quais são seus reais interesses e competências bem como fazer uma autoavaliação da sua personalidade que permita avaliar a sua visão sobre as possibilidades oferecidas, conheça os cursos e seus campos de atuação e perceba quais são os caminhos que terá de percorrer para chegar a ser um profissional de sucesso.
É nesta fase conturbada que os jovens precisam assumir uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida. Torna-se um desafio estar preparado para este momento de escolha.
No início da adolescência, o jovem sente-se descomprometido com o seu projeto de vida, vivendo muitas vezes, apenas a ilusão, a fantasia e o sonho. Mas ao passo em que vai conquistando sua própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sócio-económico-cultural.
O jovem se vê diante de uma multiplicidade de profissões, áreas de estudos, cursos, chegando a ficar muitas vezes confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do referencial construído por si próprio com base na sua posição sócio-económico-cultural. Na maioria dos casos, quando os jovens são chamados a refletir sobre as dificuldades e possibilidades do mercado de trabalho e de escolher uma profissão, usam meios não muito seguros, recorrendo a crenças baseadas em estereótipos que sem dúvida os tranquilizam e diminuem suas ansiedades, mas não são verdadeiras saídas. Levando em consideração que na adolescência os jovens passam por um período conturbado em relação a aspetos maturacionais e de ordem psicológica, em que dúvidas emergem provocando confusões e conflitos.
O processo de orientação com adolescentes é importante para que os jovens retomem os seus desejos e objetivos e ultrapassem os problemas mencionados.
Assim antes de optar por uma profissão é necessário que o estudante tenha claro quais são seus reais interesses e competências bem como fazer uma autoavaliação da sua personalidade que permita avaliar a sua visão sobre as possibilidades oferecidas, conheça os cursos e seus campos de atuação e perceba quais são os caminhos que terá de percorrer para chegar a ser um profissional de sucesso.
Testes Vocacionais
A utilização somente de testes vocacionais deixou de ser predominante na prática da orientação vocacional. Os testes podem ser utilizados, porém como ferramentas auxiliares no processo de orientação e não como único meio neste processo. Atualmente, os profissionais de orientação vocacional ou profissional reconhece que as escolhas maduras e autónomas só podem ser feitas após um processo de autoconhecimento, de aquisição de informações, de reflexão sobre as profissões, recolha de informação dos cursos universitários e/ou técnicos, do mundo do trabalho e da realidade social. Os testes vocacionais apesar de serem uma excelente maneira do estudante se autoconhecer e de tomar consciência daquilo que pode ser usado em favor de determinadas profissões e daquilo que tem de ser melhorado para tornar-se um profissional adequado para o mercado não chega por si só no processo de orientação vocacional. Os resultados apontados pelos testes devem ser vistos apenas como sugestões, ou seja, como um ponto de partida para uma escolha mais consciente e pessoal da profissão.
Quem eu vou ser?
O trabalho existe desde os primórdios da humanidade, porém o modo como os homens se organizavam para isso foi mudando ao longo do tempo.
A orientação vocacional é uma preocupação recente do homem. Ela toma impulso com a Revolução Industrial e as guerras, pela necessidade de se colocar “o homem certo no lugar certo”, a fim de se obter maior eficiência nas tarefas a serem realizadas.
Fazer uma escolha de profissão envolve escolher “quem eu vou ser”. Qual o estilo de vida que quero ter. Como vou ajudar a sociedade.
Tomar esta atitude é uma tarefa bastante complexa.
A escolha profissional é um processo de construção. O orientador profissional deve auxiliar o adolescente na descoberta de si mesmo, no sentido das suas habilidades ou competências, dos seus gostos ou interesses e das suas caraterísticas, para que ele possa desenvolver-se no decorrer de sua escolha profissional.
A orientação vocacional é uma preocupação recente do homem. Ela toma impulso com a Revolução Industrial e as guerras, pela necessidade de se colocar “o homem certo no lugar certo”, a fim de se obter maior eficiência nas tarefas a serem realizadas.
Fazer uma escolha de profissão envolve escolher “quem eu vou ser”. Qual o estilo de vida que quero ter. Como vou ajudar a sociedade.
Tomar esta atitude é uma tarefa bastante complexa.
A escolha profissional é um processo de construção. O orientador profissional deve auxiliar o adolescente na descoberta de si mesmo, no sentido das suas habilidades ou competências, dos seus gostos ou interesses e das suas caraterísticas, para que ele possa desenvolver-se no decorrer de sua escolha profissional.
Os Divergentes
Existem alguns estudantes que são ótimos a todas as disciplinas, obtendo excelentes resultados às várias disciplinas do programa curricular e apresentando competências em todas as áreas disciplinares. À primeira vista poderíamos considerar que eles poderiam escolher qualquer caminho vocacional. Contudo esses estudantes a que eu lhes chamo de divergentes em analogia ao filme "Divergente" terão que descobrir o melhor caminho possível para obter o esperado sucesso.
Exploração Vocacional
Explorar é procurar conhecer, isto é, envolver-se ativamente na procura de conhecimentos em determinada área e com determinados objetivos.
A exploração vocacional na orientação vocacional envolve três itens:
A exploração vocacional na orientação vocacional envolve três itens:
- O conhecimento de si: autoconhecimento das caraterísticas, interesses e competências.
- O conhecimento do mundo exterior: alternativas de formação escolar e profissional (cursos), grelha curricular da formação, perspetivas de empregabilidade no domínio da formação escolhida, instituições de formação (escolas e universidades) e seus requisitos, custos da formação, recursos e apoios possíveis, etc.;
- O processo de tomada de decisão: a decisão planeada, isto é, baseada nos dados recolhidos, na análise das alternativas e respetivas consequências, na escolha da alternativa mais vantajosa. A não ser assim a decisão será impulsiva e fortuita.
A Importância da Orientação Vocacional
Chegou-se a conclusão que cerca de 50% das pessoas ativas quer em Portugal, quer no Brasil exercem profissões diferentes daquelas da sua formação. Isso nos faz pensar que metade das pessoas não souberam identificar corretamente qual seria o caminho educacional adequado à realidade delas.
O custo de uma boa orientação vocacional pode ser reduzido se compararmos com o custo de toda uma faculdade ou curso profissional, considerando quer o valor das mensalidades, livros e transportes quer do tempo que foi desperdiçado pois não foi aplicado na vida profissional pela mudança de carreira depois da formação.
O custo de uma boa orientação vocacional pode ser reduzido se compararmos com o custo de toda uma faculdade ou curso profissional, considerando quer o valor das mensalidades, livros e transportes quer do tempo que foi desperdiçado pois não foi aplicado na vida profissional pela mudança de carreira depois da formação.
Orientador Vocacional
O profissional de orientação vocacional deve estar em constante processo de atualização, ou seja, deve estar sempre em busca de informações atuais sobre a sua prática bem como ter um autoconhecimento e um desenvolvimento de si próprio.
As qualidades essenciais ao profissional de orientação vocacional devem ser: uma sólida formação teórica em psicologia particularmente em psicologia do desenvolvimento e da educação, conhecimento em dinâmicas de grupos, técnicas de exploração da personalidade, capacidade de se colocar no lugar do outro, equilíbrio emocional, respeito pelo próximo e consciência de seus limites.
De salientar que o orientador vocacional é um profissional que deve saber reconhecer qualquer tipo de problema com competências de intervenção a todos os níveis do desenvolvimento psicológico global e não só do desenvolvimento vocacional.
É fundamental que o profissional de orientação vocacional apresente uma postura criativa, inovadora e científica. Esta conduta deve permanecer depois da sua trajetória académica. Além disso, este profissional deve ter conhecimento sobre as profissões, o mercado de trabalho, empregabilidade, globalização, os cursos e as universidades existentes.
Apresentando um papel de facilitador e nunca de decisor da escolha deve utilizar princípios éticos a fim de obter resultados fidedignos e válidos.
As qualidades essenciais ao profissional de orientação vocacional devem ser: uma sólida formação teórica em psicologia particularmente em psicologia do desenvolvimento e da educação, conhecimento em dinâmicas de grupos, técnicas de exploração da personalidade, capacidade de se colocar no lugar do outro, equilíbrio emocional, respeito pelo próximo e consciência de seus limites.
De salientar que o orientador vocacional é um profissional que deve saber reconhecer qualquer tipo de problema com competências de intervenção a todos os níveis do desenvolvimento psicológico global e não só do desenvolvimento vocacional.
É fundamental que o profissional de orientação vocacional apresente uma postura criativa, inovadora e científica. Esta conduta deve permanecer depois da sua trajetória académica. Além disso, este profissional deve ter conhecimento sobre as profissões, o mercado de trabalho, empregabilidade, globalização, os cursos e as universidades existentes.
Apresentando um papel de facilitador e nunca de decisor da escolha deve utilizar princípios éticos a fim de obter resultados fidedignos e válidos.
Testes Vocacionais e outras Atividades de Orientação
Cada orientador deve ter o seu próprio método ou programa de orientação. Neste método ou programa o orientador pode usar um ou mais testes vocacionais e sobretudo outras atividades de orientação.
Havendo uma maior variedade de atividades de orientação possibilita ao orientando um melhor conhecimento de si mesmo e das diferenças entre as profissões e do mercado de trabalho, permitindo deste modo, uma escolha da profissão mais consciente e mais assertiva.
Havendo uma maior variedade de atividades de orientação possibilita ao orientando um melhor conhecimento de si mesmo e das diferenças entre as profissões e do mercado de trabalho, permitindo deste modo, uma escolha da profissão mais consciente e mais assertiva.
A Autoavaliação na Orientação Vocacional
É importante identificarmos e avaliarmos as nossas caraterísticas, interesses e competências por forma a definirmos onde somos mais fortes e os aspetos que podemos melhorar para sabermos qual o melhor percurso a seguir. Estas práticas de autoavaliação traduzem-se também em competências de autoconhecimento, de aprendizagem ao longo da vida e de gestão pessoal que constituem ingredientes chave na atual sociedade do conhecimento. Nos conhecendo melhor, poderemos direcionar com mais convicção o nosso caminho.
Dom, Talento e Vocação
Segundo Rosas a vocação foi compreendida como sendo a imperiosa atração que as pessoas sentem para se dedicarem a uma atividade profissional determinada. Portanto, atração, que deve ser fundamentada realisticamente sobre condições pessoais básicas. Nada de chamamento mágico ou sobrenatural. Nada de elaborar sonhos irrealistas, alimentar nível de aspirações profissionais desproporcional às possibilidades intelectuais e às caraterísticas individuais. Para ser a sua vocação, (motivo verdadeiramente capaz de impulsionar sua atividade profissional de modo realizador, quer no plano individual, quer no social) é indispensável que o estudante tenha identificado nela oportunidades de dar expansão ás suas aptidões, capacidades e competências que estejam simultaneamente em consonância com as suas caraterísticas pessoais. Portanto, a vocação deve estar alinhada com o dom e talento. Só estando em sintonia com esta tríade podemos ir em direção à perfeição, realização e prosperidade alcançando assim a saúde e a felicidade plena.
Profissão, Vocação, Missão e Paixão
Ganhar dinheiro ou fazer o que se gosta. Ter trabalho ou ter um hobby. Chegou-se à conclusão que existe uma zona ideal que interliga as 4 áreas (Profissão, Vocação, Missão e Paixão) e que define o nosso propósito de vida (IKIGAI - Um conceito Japonês que significa "Motivo para Viver"). A pergunta que devemos fazer é como vamos reunir a nossa paixão, a nossa vocação e o nosso hobby (Missão) em uma única profissão?
Testes Vocacionais Gratuitos
Deve-se ter uma precaução com a utilização dos testes vocacionais gratuitos porque muitos deles não resultam de qualquer base científica. Por isso nem todos os testes gratuitos apresentam resultados fidedignos. Em contrapartida os testes pagos apresentam normalmente resultados mais rigorosos. O nosso teste vocacional foi elaborado tendo em consideração uma base científica e foi retificado tendo por suporte um estudo estatístico.
Condições na Aplicação dos Testes Vocacionais
As condições na aplicação dos testes vocacionais têm como objetivo garantir a validade da testagem, porque um teste, mesmo sendo técnica e cientificamente válido pode produzir resultados inválidos se for mal aplicado.
É necessário pelo menos 4 condições de aplicação para que os resultados sejam válidos e confiáveis:
É necessário pelo menos 4 condições de aplicação para que os resultados sejam válidos e confiáveis:
- a qualidade do ambiente físico de aplicação (boas condições: do local (cadeira, mesa, espaço físico); atmosféricas (iluminação, temperatura, higiene) e de silêncio.);
- condições normais de saúde física e psicológica do orientando;
- clara compreensão da tarefa a ser executada pelo orientando;
- níveis de ansiedade do orientando reduzida.
Testes Projetivos vs Testes Psicométricos
Os testes projetivos caracterizam-se por provas abertas e por este motivo possibilitam ao orientando respostas mais completas, com maior detalhe, e neste caso o aplicador deve ser qualificado, pois as conclusões e resultados alcançados são da responsabilidade do psicólogo e dependem do seu amplo domínio das técnicas e das teorias que as fundamentam.
Os testes psicométricos caracterizam-se por provas fechadas e apresentam a vantagem da obtenção dos resultados ser mais rápida e de não haver necessidade de qualificação por parte do aplicador. São considerados testes mais objetivos, onde cada resposta equivale a pontos.
Os testes psicométricos caracterizam-se por provas fechadas e apresentam a vantagem da obtenção dos resultados ser mais rápida e de não haver necessidade de qualificação por parte do aplicador. São considerados testes mais objetivos, onde cada resposta equivale a pontos.
Método Clínico em Orientação Vocacional
Esta modalidade de intervenção tem como pressuposto a ideia de que o orientando pode e deve chegar a uma decisão sobre a sua escolha, se conseguir resolver os conflitos e ansiedades relacionadas com seu futuro profissional. O orientando deve conseguir assumir e compreender a situação de crise que enfrenta, para poder chegar a uma decisão autónoma e responsável sobre o seu futuro profissional. Nesta modalidade, o psicólogo apoia-se no pressuposto de que a escolha é da responsabilidade do orientando e não a imposta por ele.
Dentro desta perspetiva, o psicólogo atua no sentido de esclarecer e informar o orientando, colaborando para que o mesmo possa elaborar os conflitos que enfrenta, a fim de estabelecer uma imagem não conflituante com a sua identidade profissional e chegar a uma decisão pessoal e responsável sobre seu futuro profissional. O objetivo do psicólogo no processo de orientação profissional é, portanto, o de construir uma identidade profissional pela via do autoconhecimento, da informação do mundo de trabalho e das profissões e do universo subjetivo do orientando.
Dentro desta perspetiva, o psicólogo atua no sentido de esclarecer e informar o orientando, colaborando para que o mesmo possa elaborar os conflitos que enfrenta, a fim de estabelecer uma imagem não conflituante com a sua identidade profissional e chegar a uma decisão pessoal e responsável sobre seu futuro profissional. O objetivo do psicólogo no processo de orientação profissional é, portanto, o de construir uma identidade profissional pela via do autoconhecimento, da informação do mundo de trabalho e das profissões e do universo subjetivo do orientando.
Entrevista Psicológica na Orientação Vocacional
A entrevista psicológica na orientação vocacional tem como objetivo ajudar o orientando no processo da escolha vocacional e possibilitar a reflexão sobre o momento atual de decisão e maturidade para o processo. Neste processo, o psicólogo tem o papel de esclarecer possíveis conhecimentos distorcidos, originários de várias fontes, as angústias e os conflitos que o orientando possa apresentar podendo assim, através de uma via terapêutica, construir uma identidade profissional mais sólida.