Orientação Vocacional - Professores
Consultoria de Professores
Genericamente, poder-se-á dizer que esta modalidade de intervenção “corresponde a uma estratégia que consiste em redirecionar o alvo da intervenção psicológica, o qual passa a ser, em vez do jovem a quem (eventualmente) se refere o problema, o adulto que junto dele tem especiais responsabilidades educativas” (Imaginário & Campos, 1987, p.112). Neste domínio de intervenção, a consultoria, nomeadamente junto de professores, visa proporcionar uma oportunidade para que cada um, de acordo com o seu projeto profissional, explore a abrangência e os limites da sua intervenção nesta área e defina claramente aquele que será o seu compromisso com a promoção do desenvolvimento vocacional dos seus alunos no contexto das suas aulas e do seu papel docente, conferindo intencionalidade a algumas das ações que já realiza, nomeadamente em termos de exploração direta (por exemplo: visitas de estudo).
Importa ainda salientar que a consultoria a professores, especificamente no domínio vocacional, não pretende ser um mecanismo de compensação do ratio desproporcional psicólogo/número de alunos nas escolas portuguesas respondendo assim à dificuldade do psicólogo em intervir eficientemente nas várias áreas de necessidade da comunidade educativa, até porque, como Coimbra (1995) salienta, a atuação de psicólogos neste domínio não é de todo dispensável. Com efeito, tal significa que não se espera que os professores substituam o psicólogo no que se refere ao desenho de projetos de intervenção psicológica na área do comportamento vocacional. Da intervenção em consultoria vocacional espera-se, sim, de um modo geral, que professores e psicólogos “colaborem na definição e implementação de projetos (...) facilitadores da organização, realização e integração de experiências conducentes à exploração vocacional” (Coimbra, Parada & Imaginário, 2001, p.62).
Revista Brasileira de Orientação Vocacional, 2008
Importa ainda salientar que a consultoria a professores, especificamente no domínio vocacional, não pretende ser um mecanismo de compensação do ratio desproporcional psicólogo/número de alunos nas escolas portuguesas respondendo assim à dificuldade do psicólogo em intervir eficientemente nas várias áreas de necessidade da comunidade educativa, até porque, como Coimbra (1995) salienta, a atuação de psicólogos neste domínio não é de todo dispensável. Com efeito, tal significa que não se espera que os professores substituam o psicólogo no que se refere ao desenho de projetos de intervenção psicológica na área do comportamento vocacional. Da intervenção em consultoria vocacional espera-se, sim, de um modo geral, que professores e psicólogos “colaborem na definição e implementação de projetos (...) facilitadores da organização, realização e integração de experiências conducentes à exploração vocacional” (Coimbra, Parada & Imaginário, 2001, p.62).
Revista Brasileira de Orientação Vocacional, 2008
Artigo Científico - Consultoria de Professores

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